terça-feira, 4 de dezembro de 2012

MARCHA FRANCISCANA 2009


Segundo dia: 26 de julho 2009.


O sol nasceu. É um novo dia. Bendito seja Deus.  Quanta alegria! Assim iniciamos mais um dia. O sol ainda não tinha dado o ar da sua graça, mas era muito desejado. O tempo estava nublado, mas nada que colocasse em risco a nossa caminhada até ao mosteiro das nossas irmãs Clarissas. Após o despertar, tomamos o café carinhosamente preparado pela comunidade. Às 08h00, frei Roberto preparou os marchadores com o alongamento e às 08h30 saímos com a escolta prestativa do GATE (Grupo de Apoio ao Trânsito da cidade de Marília) que todos os anos são fazem isso com muito zelo. Durante o percurso de quase 7,5 km até o mosteiro, as três congregações femininas presentes na Marcha, Franciscanas da Penitência, Franciscanas de Cristo Rei e Franciscana Pequenas Missionárias Eucarísticas, conduziram a reza da Coroa Franciscana, meditando as 7 alegrias de Nossa Senhora. Além deste momento, os marchadores puderam cantar, dançar e esbanjar paz e alegria durante o trajeto que foi muito calmo por ser um dia de domingo. As Clarissas nos esperavam ansiosas. Fizeram-nos na capela uma breve acolhida de boas-vindas e depois foi servido um café para todos. Após o café, de volta à capela, elas conduziram a oração da manhã própria para o domingo. Terminada a oração, elas apresentaram o tema proposto para esta manhã. A contribuição de Clara para o carisma franciscano. Fizeram isso através de um filme preparado pelas próprias irmãs, mostrando toda a mística da cidade de Assis, onde viveram Francisco e Clara, ressaltando o sentido do Perdão de Assis. Após esta apresentação, foi aberto um tempo para perguntas e diálogo com as Clarissas. Encerramos a manhã com uma apresentação de uma coreografia encenada pelas vocacionadas das Clarissas e um canto. Deus seja louvado pela Segunda Ordem Franciscana, as Clarissas que são um oásis de oração e contemplação para todos da família franciscana e na vida da Igreja. Voltamos à paróquia de nos devidos veículos para o almoço e a partida para Rio Preto.
         Como a coordenação neste ano é partilhada ou colegiada: Frei Fernando, Frei Miro e Frei Steeven, achamos por bem fazê-la por período, embora decidamos tudo em comum. Frei Steeven coordenou o ínício e o primeiro dia. Frei Fernando assumiu de Garça para Lácio e coordenou até à volta das Clarissas, assumindo agora Frei Miro que coordenará até saída de Rio Preto. Depois então assume novamente Frei Steeven até à saída de Olímpia.
         A viagem até Rio Preto era aparentemente tranqüila, exceto pequenos percalços na saída de Marília no que tangia às acomodações nos devidos veículos. Tudo resolvido, partimos rumo à São José do Rio Preto. A irmã chuva ainda persistia. Mas na metade do caminho, ela cansou e ficou para trás. O irmão Sol brilhou. Graças a Deus. É claro que as irmãs precisam arrumar o véu e as crianças precisam beber água. Enfim, todos precisávamos de um pit stop. Fizemos uma parada voluntariamente. Depois fizemos outra involuntariamente. Primeiro, porque eu errei a entrada  e depois porque a van azul, que o Frei Roberto conduzia quebrou. Fizemos os devidos remanejamentos de pessoal para o ônibus e fomos ao encontro do Frei Valmir que nos esperava. Depois que o encontramos, tínhamos outro desafio, encontrar o Sr. Fritz. Foi uma missão quase impossível. Houve um desencontro. Não os vimos e eles não nos viram. Ficamos perdidos, pois o Frei Valmir também não sabia bem ao certo onde era a Avenida que devíamos desembarcar. Os celulares não nos ajudaram neste momento. Ficamos à deriva e preferimos arriscar a chegar no local. Depois de nos informarmos num posto de gasolina, conseguimos encontrar. Este encontro aconteceu às 18h10. A hora já era adiantada. Acalmados os ânimos de ambos os lados, fomos recepionados na Paróquia Sagrado Coração de Jesus que já se preparava para a missa dominical. O banho foi retardo para o pós missa nas casas de famílias da comunidade. Padre Leonildo, pároco local, nos acolheu muito bem e celebrou com grande alegria a missa, onde tivemos a oportunidade de concelebrar com ele. No final da celebração, Frei Miro fez as devidas apresentações e falou sobre o sentido da Marcha, pedindo também desculpas pelo atraso que foi involuntário. Após o jantar, já era quase 23h00, frei Miro fez uma breve recapitulação dos temas anteriores e convidou o Sr. Friz, ministro da OFS local, para refletir sobre o sentido de pertença e a profissão na OFS. Assim, foi ressaltada a vocação dos leigos na Terceira Ordem, a OFS. Como todos estavam cansados, desejosos para dormir, começamos a armar os ninhos ou casulos, como preferirem. As mulheres ficaram com as salas de catequese e os homens deviam se ajeitar dentro da igreja mesmo. Por sorte de todos, não foi preciso dormir só nos bancos duros, mas foram disponibilizados colchonetes que foram suficientes para todos. Excetuando roncos e outros infortúnios..., todos tivemos uma boa e, verdadeiramente, santa noite de sono aos olhos do Santíssimo Sacramento.  


Escrito por Equipe de divulgação às 08h53

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